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terça-feira, 24 de julho de 2012

Capitais recebem novas notas de R$ 10 e R$ 20 em 48h


Banco Central vai emitir 116 milhões de cédulas de cada família, totalizando R$ 3,4 bilhões

O Banco Central (BC) lançou nesta segunda-feira a nova família de cédulas de R$ 10 e R$ 20. O chefe do departamento de meio circulante da instituição, João Sidney Figueiredo, informou que serão emitidas 116 milhões de cédulas de cada família, totalizando R$ 3,4 bilhões.

Novas notas de R$ 10 e R$ 20 custarão 27% mais
As novas notas estarão disponíveis nas capitais brasileiras em 48 horas e, nos próximos dias, nas demais cidades.
Figueiredo informou que os cidadãos também poderão trocar, a partir de hoje, as cédulas antigas pelas novas nos guichês de troca nas representações do BC nos Estados.
"É importante que a população faça sua parte aprendendo a identificar a autenticidade das notas. Passamos de oito para 26 cédulas per capita. Por isso, é bem razoável que cada brasileiro conheça sua nota", destacou. As novas famílias de cédulas de R$ 2 e R$ 5 serão lançadas no ano que vem.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Jovem tenta se matar e deixa milhares sem luz


Jovem tenta se matar e deixa milhares sem luz (Foto: Antônio Melo) 

Foram quatro horas e meia de uma delicada negociação na manhã de domingo (8), até que a exaustão deu por encerrada, com sucesso, a ação do Corpo de Bombeiros, que tentava convencer um jovem a não se jogar de uma das torres de alta tensão que fica ao longo da Avenida Independência, bairro da Cabanagem, em Belém.
O trabalho começou por volta das 7h15 quando os bombeiros foram acionados para atender a ocorrência. O jovem, Elvis Lee Ferreira Feitosa, 19 anos, ex-soldado do exército brasileiro, ficou todo esse tempo, sentado no ‘cabo-guarda’ ou ‘para-raio’ da torre de 40 metros de altura onde ameaçava se jogar. Populares contaram que uma desilusão amorosa teria provocado a atitude do rapaz.
Centenas de curiosos se aglomeraram no local e companhia de Transportes de Belém interditou uma das vias, o que deixou o trânsito complicado. De calça comprida, tênis e sem camisa, Elvis colocou a vida em risco por várias vezes lá no alto, girando no cabo e correndo o risco de escorregar. A cada movimento mais perigoso, as pessoas gritavam. Ora ficava pendurado, apoiado apenas pelas mãos e pés, ora retornava e sentava no cabo. Trinta homens em cinco viaturas dos bombeiros foram mobilizados para o resgate sob o comando do Major Helton.
As horas passavam e o sol esquentava. O sargento Corrêa alertou sobre o perigo do aquecimento do cabo. “À medida que o sol esquenta e aquece o cabo, corre o risco de ele acabar perdendo o tato das mãos e escorregar”, disse. Uma viatura foi enviada até o Distrito Industrial onde mora a mãe de Elvis, Miriam Feitosa, mas ela não foi encontrada, pois estaria em Mosqueiro e por isso não presenciou o ocorrido.
Por volta das 10h da manhã, cinco tios do jovem chegaram ao local. O vendedor ambulante de meias, Jaime Santos, cedeu o seu megafone para que o tio Oseias Feitosa tentasse se comunicar com Elvis. “Desce daí, cara, pelo amor de Deus, a gente te ama”(sic), dizia. Segundo o tio, Elvis tem uma personalidade tranquila, o que não condiz com a atitude que ele tomou. “Nunca imaginei que ele faria uma coisa dessas, ele é ‘na dele’, trabalhador”, disse. Segundo Oseias, ultimamente Elvis estaria trabalhando como pintor de obras.
Meire Feitosa, tia de Elvis, também pegou o megafone para tentar convencer o jovem a desistir do que estava tentando fazer. “Tu és tão novo, cara, toda a vida pela frente, te amo tanto, vamos lá pra casa comigo”(sic), dizia Meire bastante emocionada. A prima Anne Feitosa, lembrou Elvis da filha de apenas três anos de idade que esperava por ele em casa.
Foi esse o gancho que usou o cabo Mesquita, da equipe de busca e salvamento do corpo de Bombeiros, que estava escalando a torre junto dos companheiros Soldados Barbosa e Alberto. Por volta das 10h40, Mesquita finalmente ganhou a confiança de Elvis e foi o primeiro a chegar no topo da torre para tentar resgatá-lo. “Eu citei a filha dele para tentar convencê-lo. Depois disso, soltei o meu equipamento e tentei me aproximar, foi quando percebi que ele baixou a cabeça e ia desmaiar. Não duvidei e agarrei o braço dele com as duas mãos”, contou o cabo, assim que pisou no solo.
(Diário do Pará)