Segunda-Feira, 13/08/2012, 01:10:43 - Atualizado em 13/08/2012, 01:21:26
A vítima voltava para casa quando teria sido perseguida pelos três. Ela tentou entrar em casa, mas não conseguiu abrir a porta a tempo, então, entrou na casa de uma vizinha, três casas depois. O tio dela, o corretor Getúlio Vilhena, 54 anos, ainda teria tentado intervir, mas teria apanhado de Moisés e recebido a ordem de não se meter. Fábio ainda teria tentado se defender, mas na entrada da casa da vizinha acabou levando 11 facadas na parte da frente do corpo e pelo menos sete nas costas. A faca utilizada no crime ainda foi abandonada sobre umas telhas ao lado da casa. Os três supostos executores fugiram pelos fundos da casa onde ocorreu o crime.
O cabo Juvenal, da 1ª Companhia, 20º Batalhão da Polícia Militar, esteve no local para resguardar a integridade da cena do crime. “Por enquanto, temos apenas dados preliminares. O que nos contam é que algumas pessoas entraram na casa. Enquanto um segurou, outros teriam dado as facadas. Parece que houve luta”, compartilhou. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios, sob o comando da delegada Daniele Bentes.
UM QUASE AGIOTA
UM QUASE AGIOTA
Ao ser questionado como se sentia ao perder um dos três filhos justamente no Dia dos Pais, seu Sinésio preferiu responder com o silêncio de quem não queria ser incomodado. Entretanto, espontaneamente o irmão dele, Getúlio Vilhena, 54 anos, resolveu desabafar. “Sinésio é um ótimo pai, mas é o típico pai que cria, mas não educa”, alegou.
Segundo ele, “Pop” e Moisés teriam ajudado Mizael a dar as facadas em Fábio. O suposto esfaqueador seria uma pessoa que costumava emprestar dinheiro aos conhecidos, não chegando a ser um agiota. “Mizael deve ter passado e visto Fábio bebendo. Pode ter se perguntado como é que ele não tinha dinheiro para pagar dívida, mas tinha dinheiro para beber”, revelou.
Embora Getúlio aparentasse sinais de embriaguez enquanto conversava com o DIÁRIO, ele pareceu bastante seguro na hora de afirmar que, apesar de saber que Mizael costumava emprestar dinheiro, ele não podia afirmar a causa da execução de fato. O corretor ainda teria levado alguns socos e chutes de um deles, Moisés, antes da execução, segundo ele próprio. “Ele me disse para não me meter, aí eu tive que me sair”, repetiu algumas vezes.