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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Homem é morto com 5 tiros no Paar

Paulo Robson da Silva Farias, 23, foi morto com cinco tiros enquanto conversava na esquina do Canteiro Central com a Avenida Rio Tapajós, no bairro do Paar, no município de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. O crime aconteceu no final da noite da última quarta-feira (30) quando dois homens em uma motocicleta o abordaram e efetuaram vários disparos. Segundo a polícia, a vítima pode ter sido alvo de uma execução.
O sargento PM Sandro, da viatura 8302, 20ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), falou que apesar do local do crime ser movimentado, inclusive, funciona um ponto de mototáxis, ninguém quis falar sobre o caso.
“Aqui funciona um ponto de mototáxi, mas depois do baleamento todo mundo que trabalha aqui foi embora. As pessoas têm medo de falar, temem que criminosos façam o mesmo que fizeram com este rapaz”, disse.
EXECUTADO
Informações de testemunhas que foram ouvidas pelos investigadores da Divisão de Homicídios, sob o comando do delegado Vicente Gomes, apontam que Paulo Robson Farias estava na companhia de um amigo.
“Algumas testemunhas disseram que ele estava em uma moto, conversando junto de um amigo e que os dois autores dos disparos chegaram em uma outra motocicleta, pararam ao lado dele e efetuaram os disparos. Em seguida, fugiram e não levaram nada da vítima. Aparentemente este caso foi uma execução. Se fosse assalto, os criminosos não teriam disparado tantos tiros contra ele”, explicou.
O amigo que estava com Paulo não foi identificado e nem localizado para conversar sobre o caso.
AMEAÇAS
Um familiar que pediu para não ser identificado contou para a nossa equipe que Paulo já vinha sendo ameaçado por um homem que ele brigou em uma casa de shows. “Ele teve uma briga e depois disso, ele sempre comentava que o cara queria pegá-lo. Uma vez o Paulo levou uma facada dele, mas sobreviveu”, disse.
Outra revelação feita pelo familiar é que a vítima já cometeu um homicídio e já foi presa. “Ele matou um homem em Belém, mas faz bastante tempo. Ele foi preso, ganhou liberdade e se mudou para Capitão Poço porque estava sendo ameaçado. Depois ele voltou há uns seis anos e trabalhava em um mercadinho aqui na feira do Paar”, falou o familiar.
Após ser concluída a perícia no local do crime, o corpo dele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Seccional Urbana do Paar.

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